bem bum que me falharam quando as ilegítimas pré-indisposições se manifestaram a miúde diante dos girafales galhofeiros extasiados em si bemol. cricas que ele chamaria de vulvas, mas enfim cricas umedecidas ainda que recalcitrantes em admitir pernoitações mosquitolentas admoestativas. anchovas ao por do sol, sal do mar como gosto de bolor de velhas ondas que insistem em quebrar os ossossos dos cetáceos salafrários. eu nunca entendi o horror de ahab diante de moby dick por uma questão de gênero e idioma pois sempre que eu lia a história em português, a idéia de uma baleia (ser feminino no cotidiano plurihabitual do nosso português já de há muito nem tão castiço...) me vinha à imaginação como algo não tão apavorante pois que senão quando já havia aquele papo todo rolando da extinção das baleias, coitadinhas, pobres cetáceos em vias de sumirem das faces dos mares. por isso, talvez, ou não, plenamente certo estou agora, eu tinha até uma certa pena de moby dick, a grande baleia branca, e um certo asco do tal capitão ahab. depois de ler o livro de melville (que acabaria, postumamente e contra sua vontade, sendo tioavô ou tiobisavô do moby, aquele músico que faz sucesso com música eletrônica e discursos sobre vegetarianismo e a preservação do planeta) no original idioma inglês, se me caiu a ficha e se me despencaram todos os butiás do bolso como costuma se dizer aqui pelo lados da pampa pobre. claro estava então posto em desassosego: moby dick na língua original de mr. melville é ele, um ele gigantesco e apavorante. mas devo confessar de sopetão e sem mais delongas, no entretanto, sem viscosidades nem ensebações, que mesmo após a leitura de moby dick no original não deixei de me tapar de nojo daquele capitão ahab, um maluco desvairado que leva à morte uma dezena de bravos marináceos, digo marimbeiros, ou melhor, marinheiros, por conta de um insofrenável, desprezível e regurgitante desejo de vingança pessoal contra um ser destituído de razão e sentimento que só fazia vagar aleatoriamente pelos mares do planeta. seria, muito mal comparado, disparatadamente beirando a implausibilidade, como se roberto carlos braga decidisse sair por aí sabotando todos os trens das centrais dos brasis por conta daquele malfadado acidente lá em cachoeiro do itapemirim há dezenas de anos. o que nos leva, aliás, a pensar, já que estamos concomitantemente nos referindo a livrórios e romances livrescos, na tal biografofagia impetrada por um rapaz cujo nome me escapa à já escassa memória no momento, mas que retrata a vida do rei do ié ié ié e que foi devidamente censurada, proibida e remetida aos porões sabe-se lá de que instituição nacional. só faltou queimarem o tal livro em praça pública seguindo modelo anti-cultural soerguido por um tal adolf hitler lá pela alemanha nos idos dos anos 30 do século 20 (ou como insistem alguns coleguinhas da "mídia", os anos 1930...). mas isso tudo é assunto pra outra ora bolas ou hora de somenos importância ou para algum post impertinente sobre tal quirera. por enquanto só me resta recomendar a todos vocês a audição de "um trem passou por aqui", do bravo joelho de porco, disco "saqueando a cidade", 1983, zé rodrix em plena forma. existe em cd. catem! e é bom lembrar que eu nem sequer me chamo ismael...
quarta-feira, 1 de agosto de 2007
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Um comentário:
Oi!!! Passei por aqui... E teu Monkee's está lá anunciado no 50kg... Beijos!
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