quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

they say it's your birthday!

parabéns, beatle george! love forever! wah wah ao vivo no concert for bangladesh!

all the way down

mambo jambo tropical dancing the night away fui parar em sapopemba numas de adoniram barbosa curtindo um trem das onzes atrasado e me passei na dose de caninha braba bebida no gargalo mesmo roubada de um batuque de esquina junto com charuto barato pra fazê fumacê fumaçá típico dos meninos dourados que vivem embaixo da ponte da ipiranga com azenha que sempre lembra um lugar de são paulo ali perto do largo da batata assim como tem uma curva ali quem vai pro sumaré que quando o carro dobra parece que tu saiu de são paulo e caiu direto no partenon só faltando aparecer o luis wagner de guitarra em punho mandando bala num samba rock do bedeu puxadinho pro reggae e querendo ser alguma coisa além do convecional pois convenções como leis e regras foram feitas para serem desobedecidas, superadas, azevedas e silveiristas deixando o resto por conta das maltraídas traíras trambiqueiras da beira do cais em seus insuperáveis shortinhos de matelassê acetinado e plataformas bregalhosamente desavergonhadas pois do alto daqueles saltos poucos mais ou pouco menos de muitos e tão poucos anos de putaria vos contemplam.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

sopa de minestrone

ela era uma coisa mezzo jean seberg em acossado mezzo audrey hepburn loira. uma esfinge na mesa do bar esperando pela cavalgada final dos quatro post sripti levantando poeira pela rua principal da cidadezinha de bosta encravada no cu do sul do mundo onde não só era quente como era absurdamente insuportável. os telecotecos carnavalescos ainda ecoavam pelo ar quando se ouviu roberto carlos (ou o que seria o eco da voz de roberto vinda de algum transantlântico em cruzeiro inimaginável!) cantando que de hoje em diante eu ia modificar o meu modo de vida pois naquele instante em que ela partiu um tsunami estourou meus tímpanos já devidamente abalados por uma oportunista otite externa de verão embora eu sequer tivesse ido à praia, piscina, lagoa ou coisa que o valha. navalha na carne pra não perder a rima, enfim. até porque tudo muda o tempo todo no mundo, como já entoou sabiamente lulu santos emulando os antigos textos taoístas do i ching, com os quais aquele tal de carl gustav jung resolveu se meter deixando-nos todos enojadamente a ver navios que nem tampouco eram o transatlântico que conduzia o rei roberto e seu séquito de servidores todos carregando chapinhas para manter devidamente lisos os reais cabelos. e pronto. ou ponto.