quinta-feira, 6 de agosto de 2009

excuse me while i kiss the sky

rainy day, dream away... hendrix na cabeça, tentando injetar paz no coração. compaixão com os erros alheios e encheções de saco do cotidiano. prática difícil. teorizações são muito bonitas mas nada pragmáticas. eu que sempre odiei matemática desde os anos da escola primária (sim, sou antigo, do tempo que criança ia à escola e usava tapa-pó!) até descobrir que a música que tanto amo e que me serve de terapia fulltime nada mais é que pura matemática. aliás, tem "que" demais nesse texto. papo semântico desvairado com eduardo san martin, famecos, anos 70, provavelmente chapados de alguma coisa (ainda que fosse a cachaça vagabunda do bar do maza!): o "que" estropia a frase, estrangula o texto. san martin fazia medicina na ufrgs antes de "baixar" na famecos. quatro anos de medicina. um dia, papo com o porteiro, algo tipo "pô, tô de saco cheio desse curso, só tô aqui porque meu pai insistiu." o porteiro, mais iluminado que sábio chinês, replica de primeira: "então larga, porra!". sabedoria popular, muito mais útil que noções de física quântica. também nos anos 70 (já no finzinho...), procurando uma festa de são joão num sítio em viamão, acabamos numa estrada sem saída. morador local passando e nós: "ô meu, essa estrada não tem saída?" e ele, pachorrento, fumando cigarrinho barato: "tem, sim. é só voltar..."

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